quinta-feira, 9 de julho de 2015

O PAPA PISOU NA BOLA, E FEIO

*Apesar de este ser um blog dedicado a melhorar nossas vidas através das Escrituras, decidi fazer este texto para mostrar a que ponto os cristãos podem chegar quando se afastam da sã doutrina revelada como única fonte de fé e prática,a saber, a Bíblia Sagrada

Apesar de ter dito "Esto no esta bien" o Papa recebe com um sorriso a maior ofensa ao cristianismo dos últimos tempos

Creio que neste momento a imagem acima já deve ter corrido o mundo e ganhado destaque na mídia mundial, não é para menos, na imagem acima podemos ver o representante máximo da Igreja Católica (cuja importância e peso dispensam comentários) recebendo nada mais nada menos que uma das maiores blasfêmias a um símbolo cristão que se teve notícia nos últimos tempos. Trata-se de um "crucifixo" forjado sobre o símbolo representativo da ideologia inspirou (e ainda inspira) a produção em larga escala do maior número de mártires cristãos de todos os tempos. Tenho visto muitos comentários de católicos conservadores tentando amenizar o fato se apoiando em uma fala do Papa aos 0:45s do vídeo abaixo quando o pontífice disse "Esto no esta bien" (Isto não está certo).


De fato ele disse isto, mas esta fala vale tanto quanto pedir 'desculpa' a quem se acaba de desferir um golpe mortal. 

Já não é de hoje que o Papa tem demonstrado posições ideológicas que são favoráveis ao comunismo, em um passado não muito distante ele disse sobre a economia de mercado liberal:

"Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata." 

Papa Francisco, Exortação Apostólica EVANGELII GAUDIUM, parágrafo 53 [1]



O "crucifixo" recebido pelo Papa hoje não está fora do contexto e nem é uma disparidade com as posições da Igreja Católica acerca de algumas bases da ideologia socialista:

"Aquele, porém, que se encontra em extrema necessidade, tem direito de tomar, dos bens dos outros, o que necessita" 
Bula Alegria e Esperança [2]

O presente de Evo Morales também não fica em dissonância com o evento da visita papal à Bolívia pois esse evento está recheado de movimentos revolucionários que saíram em comitivas de toda a América Latina para encontrar com o Papa. O sentimento dos revolucionários em relação ao Papa Francisco pode ser aferido na fala de João Pedro Stédile, líder do MST, antes de partir em comitiva para encontrar o pontífice:

"Assim como o capitalismo tem o Obama, nós temos o Papa Francisco" 
João Pedro Stédile, líder do MST  [3]

Há de se notar também que o Papa é uma figura religiosa e política muito importante e há um esquema de segurança rigoroso em torno dele tanto para sua proteção física quanto para sua proteção moral, ou seja, nenhum presente chega às mãos do Papa sem antes ser verificado.  Primeiro certificam que nenhum presente seja danoso à integridade física do Papa, e também nenhum presente chega às mãos do Papa sem antes garantir que não será uma coisa ofensiva para a fé Católica (isso é um procedimento que visa evitar tanto insultos morais quanto desconfortos diplomáticos como, por exemplo, ocorreria se alguém presenteasse o Papa com uma suástica ou um objeto sexual). Nota-se então que até chegar às mãos do Papa nenhuma autoridade religiosa católica da comitiva do Papa que avaliou o "crucifixo" viu nele algum insulto ou problema. 

Mas o mais interessante de tudo é a origem do "crucifixo". A imagem de Cristo crucificado sobre um símbolo comunista foi concebida pelo jesuíta espanhol Luis Espinal Camps que foi um padre revolucionário assassinado na década de 80 na Bolívia. A respeito da ideologia defendida por tal jesuíta creio que uma imagem fala mais que mil palavras:

O "cristianismo" defendido por Luis Espinal [4]

Acontece que logo após desembarcar de seu avião que aterrissou no aeroporto em 'El Alto' a primeira coisa que o Papa fez foi interromper seu trajeto até La Paz, para homenagear Luis Espina rezando em frente a seu túmulo, e a respeito de Luis Espina o Papa declarou:

"Me detive aqui para saudar-vos e sobretudo para recordar. Recordar um irmão, um irmão nosso, vitima de interesses que não queriam que se lutasse pela liberdade na Bolívia." 
Papa Francisco em homenagem a Luis Espina[5]


Outro fato que é importante ressaltar é que o um dos presentes que o Papa está usando é um medalhão com o mesmo desenho do "crucifixo" e nota-se nos primeiros segundos do vídeo acima que o Papa reparou bem nos medalhões antes de recebê-los.

Por que o Papa não reclamou quando recebeu este medalhão?


Então o que os fatos demonstram é que o Papa não foi vítima de uma brincadeira de mau gosto ou recebeu um presente fora do contexto do que tem pregado e vivido. Somente foi vítima da consequência inevitável de quando nos negamos a ter a palavra de Deus como única fonte de  fé e doutrina: quando não se tem uma regra de fé absoluta, QUALQUER COISA pode vir a ser regra de fé. O que ocorreu hoje foi apenas consequência de séculos de abandono da sã doutrina e a crença pueril de que a Revelação foi colocada sob a autoridade de homens. 


"Me tornei seu inimigo porque te disse a verdade?"

Gálatas 4:16






[1] http://www.agencia.ecclesia.pt/dlds/bo/EVANGELIIGAUDIUMPapaFrancisco2013CEP.pdf

[2] http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html

[3]http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/07/1653509-na-bolivia-lider-do-mst-diz-que-eles-tem-obama-e-nos-temos-francisco.shtml

[4] http://www.semanarioaqui.com/index.php/editorial/3686-espinal-es-un-ejemplo-para-admirar-y-seguir

[5] http://es.euronews.com/2015/07/09/francisco-rinde-homenaje-al-jesuita-espanol-luis-espinal-camps-a-su-llegada-a/

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A MAIOR DEMONSTRAÇÃO DE ÓDIO AOS GAYS QUE PODERIA EXISTIR

A omissão da pregação do amor é o pior ódio que pode existir.



Tenho visto os últimos acontecimentos do já cansativo e maçante embate entre 'evangélicos' e 'militância gay' e devo dizer que muito me surpreende a atitude de covardia, egoísmo e falta de amor ao próximo de muitos evangélicos. Se você já ativou a auto-defesa "mas eu não sou intolerante/nazista/facista/homofóbico/pregador do ódio que nem 'fulano de tal' por aí..." é de você mesmo que eu estou falando.

Por causa do trabalho de doutrinação das universidades e da mídia, hoje já é comum rotular de 'discurso de ódio' qualquer discordância ao modo de vida gay mesmo que essa discordância seja pautada na Bíblia. Já não é raro ver discursos inflamados de formadores de opinião afirmando que a Bíblia é um livro 'homofóbico' e que a pregação da mesma 'incita o ódio'.  Muitos que se oporam à tentativa da militância gay de sufocar a pregação da verdade hoje estão sofrendo um ostracismo terrível, mesmo que em momento algum tenham louvado ou incentivado qualquer ato de ódio ou intolerância. Devido a isto hoje alguns evangélicos já estão cedendo à pressão social do 'politicamente correto' e, se confrontados a respeito do homossexualismo, não medem esforço para se esquivar de qualquer rótulo de ódio ou de qualquer comparação com quem o tenha recebido, mesmo que para isso tenha que negar as verdades bíblicas. Na minha própria igreja, uma pequena congregação de menos de 200 membros, eu já me deparei mais de uma vez com discursos, encharcados de método histórico-crítico mal aplicado e uma salada de falácias, dizendo que o homossexualismo não é pecado e que deveríamos parar de condenar tal prática em nossas pregações. Quantos pastores será que têm coragem de condenar a prática do homossexualismo assim como têm coragem de condenar a prática do adultério? Essa situação me lembra o texto em João 12, aonde Jesus pregava e muitos acreditavam, mas tinham medo de dizer publicamente por causa da pressão social que recebiam:



"Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus."



Por causa da herança suja de sangue do legalismo, confunde-se a condenação do pecado com a condenação do pecador. A condenação do pecador é um ato de ódio, mas a condenação do pecado é um ato de amor ao pecador. Jesus veio para salvar o pecador e condenar o pecado. Cristo sabia o mal que o pecado faz ao homem e por isso dedicou tempo para estar convivendo entre os pecadores, mas não para fazer com que se sentissem confortáveis com seu pecado e sim para fazê-los mudar de vida. Basta notar que na passagem de Mateus 9 Jesus compara pecadores a doentes que precisam de cura e diz que veio chamar os pecadores ao arrependimento:

"E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu nào vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento."

O lugar de todos nós pecadores é junto de Cristo ouvindo a Verdade e sendo libertos (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32), mas por causa do amor à glória dos homens muitos evangélicos hoje têm medo de dizer a um homossexual que ele precisa mudar de vida e muitos têm medo até de serem confundidos com alguém que diz isso, e como consequência preferem deixar o pecador confortável com sua situação deixando-o afundar na lama ao invés de dar a ele a oportunidade de ser liberto em Cristo. Em outras palavras, porque você não quer manchar sua adorada imagem social você prefere ver seu semelhante ir para um caminho de morte que, caso não seja interrompido, terá consequências de sofrimento eterno. Não consigo imaginar pior covardia que isso.


"Deixa ele aí...Ele parece feliz.. É a vida que ele escolheu... Não fale nada! Afinal quem somos nós para julgar?"

O maior discurso de ódio a um pecador é não alertá-lo sobre seu pecado, é não mostrar a ele o amor de Jesus pela vida dele e como Cristo poderia mudar a vida dele radicalmente levando-o a experimentar uma liberdade e paz que ele jamais vai sentir de nenhuma outra forma. 


Nada há de mais egoísta e covarde que você, tendo experimentado o que é uma vida de liberdade em Cristo, privar seu próximo desta experiência porque você não deseja ser mal visto pela sociedade. Quando se mostra a verdade a um pecador no início é ruim mesmo, ele vai ficar triste, com raiva, pode chorar, ficar depressivo, sem dormir, pra baixo, etc, mas quando isso feito mediante o amor de Cristo os frutos futuros fazem os sacrifícios deste período serem irrelevantes . Toda mudança que Cristo opera em nós é sofrida mas a recompensa nos faz esquecer o sofrimento.

"Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte." 


"Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados." 
Tiago 5:20


Como cristãos nós devemos amar os pecadores de forma que se preciso for sacrifiquemos nossa vida social para tentar salvar a alma deles.

"Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará." 




"Me tornei seu inimigo porque te disse a verdade?"
Gálatas 4:16