segunda-feira, 22 de junho de 2015

A MAIOR DEMONSTRAÇÃO DE ÓDIO AOS GAYS QUE PODERIA EXISTIR

A omissão da pregação do amor é o pior ódio que pode existir.



Tenho visto os últimos acontecimentos do já cansativo e maçante embate entre 'evangélicos' e 'militância gay' e devo dizer que muito me surpreende a atitude de covardia, egoísmo e falta de amor ao próximo de muitos evangélicos. Se você já ativou a auto-defesa "mas eu não sou intolerante/nazista/facista/homofóbico/pregador do ódio que nem 'fulano de tal' por aí..." é de você mesmo que eu estou falando.

Por causa do trabalho de doutrinação das universidades e da mídia, hoje já é comum rotular de 'discurso de ódio' qualquer discordância ao modo de vida gay mesmo que essa discordância seja pautada na Bíblia. Já não é raro ver discursos inflamados de formadores de opinião afirmando que a Bíblia é um livro 'homofóbico' e que a pregação da mesma 'incita o ódio'.  Muitos que se oporam à tentativa da militância gay de sufocar a pregação da verdade hoje estão sofrendo um ostracismo terrível, mesmo que em momento algum tenham louvado ou incentivado qualquer ato de ódio ou intolerância. Devido a isto hoje alguns evangélicos já estão cedendo à pressão social do 'politicamente correto' e, se confrontados a respeito do homossexualismo, não medem esforço para se esquivar de qualquer rótulo de ódio ou de qualquer comparação com quem o tenha recebido, mesmo que para isso tenha que negar as verdades bíblicas. Na minha própria igreja, uma pequena congregação de menos de 200 membros, eu já me deparei mais de uma vez com discursos, encharcados de método histórico-crítico mal aplicado e uma salada de falácias, dizendo que o homossexualismo não é pecado e que deveríamos parar de condenar tal prática em nossas pregações. Quantos pastores será que têm coragem de condenar a prática do homossexualismo assim como têm coragem de condenar a prática do adultério? Essa situação me lembra o texto em João 12, aonde Jesus pregava e muitos acreditavam, mas tinham medo de dizer publicamente por causa da pressão social que recebiam:



"Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus."



Por causa da herança suja de sangue do legalismo, confunde-se a condenação do pecado com a condenação do pecador. A condenação do pecador é um ato de ódio, mas a condenação do pecado é um ato de amor ao pecador. Jesus veio para salvar o pecador e condenar o pecado. Cristo sabia o mal que o pecado faz ao homem e por isso dedicou tempo para estar convivendo entre os pecadores, mas não para fazer com que se sentissem confortáveis com seu pecado e sim para fazê-los mudar de vida. Basta notar que na passagem de Mateus 9 Jesus compara pecadores a doentes que precisam de cura e diz que veio chamar os pecadores ao arrependimento:

"E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu nào vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento."

O lugar de todos nós pecadores é junto de Cristo ouvindo a Verdade e sendo libertos (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32), mas por causa do amor à glória dos homens muitos evangélicos hoje têm medo de dizer a um homossexual que ele precisa mudar de vida e muitos têm medo até de serem confundidos com alguém que diz isso, e como consequência preferem deixar o pecador confortável com sua situação deixando-o afundar na lama ao invés de dar a ele a oportunidade de ser liberto em Cristo. Em outras palavras, porque você não quer manchar sua adorada imagem social você prefere ver seu semelhante ir para um caminho de morte que, caso não seja interrompido, terá consequências de sofrimento eterno. Não consigo imaginar pior covardia que isso.


"Deixa ele aí...Ele parece feliz.. É a vida que ele escolheu... Não fale nada! Afinal quem somos nós para julgar?"

O maior discurso de ódio a um pecador é não alertá-lo sobre seu pecado, é não mostrar a ele o amor de Jesus pela vida dele e como Cristo poderia mudar a vida dele radicalmente levando-o a experimentar uma liberdade e paz que ele jamais vai sentir de nenhuma outra forma. 


Nada há de mais egoísta e covarde que você, tendo experimentado o que é uma vida de liberdade em Cristo, privar seu próximo desta experiência porque você não deseja ser mal visto pela sociedade. Quando se mostra a verdade a um pecador no início é ruim mesmo, ele vai ficar triste, com raiva, pode chorar, ficar depressivo, sem dormir, pra baixo, etc, mas quando isso feito mediante o amor de Cristo os frutos futuros fazem os sacrifícios deste período serem irrelevantes . Toda mudança que Cristo opera em nós é sofrida mas a recompensa nos faz esquecer o sofrimento.

"Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte." 


"Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados." 
Tiago 5:20


Como cristãos nós devemos amar os pecadores de forma que se preciso for sacrifiquemos nossa vida social para tentar salvar a alma deles.

"Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará." 




"Me tornei seu inimigo porque te disse a verdade?"
Gálatas 4:16